FGV Repositório Institucional Acadêmico
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Propriedade intelectual na esfera digital: como proteger e democratizar a economia criativa na quarta revolução industrial
(2023-10-18) Wood, Hamsa
Este texto apresenta a pesquisa realizada sobre proteção de propriedades intelectuais dentro na humanidades digitais através de ferramentas oferecidas pela tecnologia das blockchains. O foco inicial foi sobre os aspectos filosóficos, éticos e legais que permeiam o conceito de propriedade intelectual e como traduzi-los e adaptá-los para o universo digital perante as recentes evoluções tecnológicas, em especial a Inteligência Artificial Generativa. Para realizar a pesquisa utilizei fontes acadêmicas, periódicos especializados em tecnologia, bases legais e estudos de casos sobre tokenização de ativos intangíveis e seus impactos na distribuição de conteúdo e comercialização via NFTs e Smart Contracts. Ao longo do último ano de pesquisa outro importante elemento surgiu de forma nunca antes imaginada: as Inteligências Artificias Generativas, ou IAGs. A partir da observação deste novo elemento, a pesquisa se aprofundou na Proof of Humanity – ou simplesmente prova de humanidade – um novo conceito que busca mitigar e limitar o uso indiscriminado de IAGs em concepções artísticas e na geração de conhecimento. Por fim, como resultado deste trabalho surge um produto essencialmente simples que utiliza a tecnologia da blockchain – em uma combinação de três protocolos já existentes – e busca sanar boa parte das dificuldades e desafios na proteção da propriedade intelectual.
Teletrabalho, relações sociais e bem-estar na organização
(2023-11-13) Duo, Jânio Silva
Objetivo: Analisar as percepções dos servidores da Advocacia-Geral em Roraima sobre o teletrabalho e verificar se há influências desta modalidade de trabalho nas relações sociais organizacionais e no bem-estar. Metodologia: Pesquisa realizada através do método exploratório e qualitativo, com a aplicação de questionários com perguntas abertas e fechadas, tendo como base do direcionamento a análise do conteúdo, além de levantamento bibliográfico, notadamente em artigos publicados recentemente e legislação aplicada ao tema. Resultados: A pesquisa inferiu que a percepção dos servidores sobre o teletrabalho é positiva, principalmente por causa do horário e local de trabalho flexíveis, apesar da diminuição sensível das interações sociais formais e informais com os demais servidores e do aumento do volume de tarefas. Limitações: No que se refere a limitações do estudo, pode-se mencionar a quantidade reduzida de participantes da pesquisa (30 pessoas) diante do efetivo total de servidores da Advocacia-Geral da União, além da circunscrição a apenas a uma unidade administrativa em uma única unidade da federação brasileira. Aplicabilidade do trabalho: Cotidianamente, o cidadão necessita recorrer à Administração Pública e o servidor é o legítimo representante desta perante a sociedade. Entender como se dá o trabalho e seus impactos no bem-estar dos servidores faz-se importante para que a Gestão de Pessoas possa aperfeiçoar e repensar as políticas de pessoal. Contribuições da Pesquisa: Contribuir para o aperfeiçoamento do regime de teletrabalho no âmbito da Advocacia-Geral da União, ao se analisar a percepção dos servidores, de forma positiva ou negativa, principalmente sobre os impactos do trabalho à distância sobre as relações sociais, a motivação, o bem-estar e a saúde mental. Neste sentido, a presente pesquisa serve para auxiliar a alta direção da Advocacia-Geral da União na tomada de decisões que impactem na melhoria da qualidade do trabalho dos servidores. Originalidade: Esta pesquisa contribui para se compreender a importância da interação social no ambiente organizacional e seus impactos tanto para a entidade como para os servidores. Considerando-se que ainda há poucos estudos publicados sobre este assunto, tem-se assim uma contribuição original e esclarecedora sobre o tema.
Navigating growing complexity: advancements in collaborative governance
(2023-10-31) Borges, Eduardo Bizzo de Pinho
Esta tese é composta por três artigos independentes, mas interconectados, que exploram como as aplicações inovadoras do conceito de governança colaborativa lidam com a crescente complexidade dos contextos contemporâneos. Os dois primeiros artigos abordam plataformas colaborativas, instrumentos estendem a governança colaborativa facilitando múltiplos projetos ou redes colaborativas. Essas plataformas oferecem uma estratégia de governança inovadora para enfrentar crises complexas e imprevisíveis em um mundo cada vez mais turbulento, permitindo rápida escalabilidade e abordagens flexíveis para a colaboração. O primeiro artigo realiza uma revisão sistemática da literatura sobre plataformas colaborativas, empregando análises bibliométricas e temáticas de 72 publicações de 2018 a 2022. O estudo revela um campo incipiente, mas em expansão, destacando a efetividade destas plataformas na ampliação da governança colaborativa e atuando como intermediários, ao mesmo tempo que destaca seu papel como facilitadores da co-criação e governança ambiental. No entanto, também se observa uma tendência na literatura em direção a um otimismo excessivo. O segundo artigo examina o impacto de plataformas colaborativas na produção sustentável a partir da experiência do Fundo Amazônia na Amazônia brasileira. Utilizando dados de painel de 2003 a 2017 e focando em municípios na Amazônia Legal brasileira, este estudo emprega uma abordagem de diferenças em diferenças para avaliar os efeitos do Fundo Amazônia na produção de produtos florestais e agroflorestais. Os resultados evidenciam aumentos positivos e não imediatos na produção sustentável, ressaltando a oportunidade de apoio às plataformas como meio de promover as cadeias de valor da bioeconomia na Amazônia. O terceiro artigo, formulado em colaboração com o Professor Gregory Michener e publicado no Public Management Review (DOI: 10.1080/14719037.2023.2230231), investiga o conceito de governança colaborativa compensatória (CCG), que representa iniciativas de governança colaborativa destinadas a compensar baixo compromisso do governo na implementação de políticas públicas. Com base nos casos do Consórcio de Veículos de Imprensa no Brasil e do Covid Tracking Project nos Estados Unidos durante a pandemia de COVID-19, este estudo explora o surgimento da CCG, seus mecanismos para compensar a deficiência de compromissos e sua relação com as conceituações existentes de governança colaborativa. As iniciativas preencheram as lacunas de informação deixadas pelo governo federal, efetivamente ‘governando’ a transparência pública federal de dados de COVID-19. Os três artigos oferecem conjuntamente uma compreensão multifacetada da governança colaborativa, tanto na teoria quanto na prática. Coletivamente, os artigos demonstram que a governança colaborativa, por meio de seus avanços, continua relevante para abordar questões atuais em um mundo cada vez mais complexo. Nesse sentido, esta coleção de estudos tem a intenção de fazer uma contribuição significativa para um campo de estudo em constante evolução e altamente relevante, dedicado a navegar por desafios públicos complexos.
Mérito de políticas públicas não justifica desrespeitar regras fiscais
(Folha Online - SP, 2023-12-04) Machado, Cecilia
Effectiveness of the Nutri-Score and other front-of-pack nutrition labels across Brazilian and French consumers: food choices, understanding and perception
(2023-11-29) Chambon, Maylis Amelia
Since 1975, global overweight and obesity (OAO) levels have risen to epidemic proportions. In response, governments, industry professionals and consumers have increasingly looked towards front-of-pack (FOP) nutrition labels to help consumers differentiate products and make healthier purchasing decisions. In this study, the effectiveness of the Nutri-Score, Reference Intake and Magnifying Glass label were examined amongst French and Brazilian consumers. Six fictional products within two food categories (yogurts and cakes) were considered by 115 respondents (76 French and 79 Brazilian respectively) and the effectiveness of the FOP labels was measured in terms of impact on consumers’ food choices, objective understanding and perception. All three FOP labels increased the selection for the product with the greatest nutritional quality and helped consumers better rank products according to nutritional quality compared to the no-label situation. While the Nutri-Score was not the best-performing label, it was never the worst-performing label for any task or category. This suggests that the Nutri-Score may potentially be a more effective tool for influencing consumers’ purchasing decisions and objective understanding than the Magnifying Glass label. Regarding the perception of the FOP labels, French and Brazilian respondents strongly indicated their preference for the Nutri-Score, asserting that it was the label that allowed them to better choose healthy products as well as to understand and spot quickly. Finally, following the analysis of the survey results, the managerial implications of its findings were considered and potential avenues for future research were discussed.